A taxa de desemprego chegou a 7,9% no trimestre encerrado em março de 2024, com alta de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em dezembro de 2023.
No entanto, essa taxa ainda está abaixo dos 8,8% registrados no mesmo trimestre móvel de 2023. São informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada hoje pelo IBGE.
A alta da desocupação na comparação trimestral foi puxada pelo aumento no número de pessoas em busca de trabalho, a chamada população desocupada, que cresceu 6,7% frente ao trimestre encerrado em dezembro de 2023, um aumento de 542 mil pessoas em busca de trabalho.
Outro fator que concorreu para o aumento da taxa de desocupação foi a redução da população ocupada do país. Esse contingente recuou 0,8% na comparação trimestral, embora permaneça 2,4% acima do número de trabalhadores encontrados pela PNAD Contínua no primeiro trimestre de 2023.
Rendimento do trabalho permanece em alta
Uma das consequências da manutenção do emprego com carteira foi que o rendimento médio das pessoas ocupadas chegou a R$ 3.123, com alta de 1,5% no trimestre e de 4,0% na comparação anual.
Entre os grupamentos de atividade investigados pela PNAD Contínua, a comparação com o trimestre encerrado em dezembro de 2023 indica altas no rendimento de Transporte, armazenagem e correio (4,3%, ou mais R$ 122), Outros serviços (6,7%, ou mais R$ 158) e Serviços domésticos (2,1%, ou mais R$ 25), sem variações significativas nos demais grupamentos.
Fonte: band.uol.com.br